Senasa implementa identificación electrónica obligatoria para ganado
A partir do 1º de janeiro de 2026, todos os terneiros e outros animais das espécies bovina, bubalina e cérvidea deverão contar com um dispositivo eletrônico individual para garantir a rastreabilidade. Além disso, a partir de dezembro de 2025, a venda de identificadores visuais será proibida.
O Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa) divulgou, por meio da Resolução 841/2025, uma norma que torna obrigatória a identificação eletrônica individual para o gado no país. Isso significa que nenhum animal poderá ser movido ou permanecer no local de nascimento após desmame se não tiver um dispositivo eletrônico oficial, que pode ser um botão, um bolo ou um microchip.
Esse novo sistema, que começa a valer em janeiro, visa fortalecer a rastreabilidade e o controle sanitário da produção pecuária argentina. Ele está alinhado ao Sistema Nacional de Identificação Eletrônica de Animais, criado pelo Senasa em 2019 e atualizado ao longo deste ano.
A ideia é modernizar e tornar mais eficiente a gestão do rebanho, possibilitando uma leitura rápida dos dados de cada animal. Isso também pode facilitar a abertura de mercados internacionais, que exigem altos padrões de rastreabilidade.
A supervisão da aplicação dessa norma ficará a cargo do Senasa, que também será responsável por garantir que todos os estabelecimentos a cumpram. Em caso de descumprimento, as penalidades seguirão a Lei 27.233 de Sanidade Animal.
Além disso, a norma estabelece que a partir de 1º de dezembro de 2025 será proibida a comercialização de identificadores apenas visuais. Os produtores também terão que registrar a utilização dos novos dispositivos no Sistema Integrado de Gestão de Sanidade Animal (SIGSA).
Essas mudanças são uma forma de adequar a produção argentina aos padrões da Organização Mundial de Sanidade Animal (OMSA) e melhorar a competitividade do setor no mercado global.