Juan Carlos Schmid fue reelecto en la Federación Marítima Portuaria
Juan Carlos Schmid, del gremio de Dragado, está de volta em destaque no movimento operário argentino. Ele foi reeleito como secretário geral da Federação Marítima Portuária e da Indústria Naval da República Argentina (FeMPINRA), que reúne a maioria dos sindicatos desse setor.
Essa reeleição aconteceu por unanimidade durante o Congresso Geral Ordinário da FeMPINRA e é vista como uma continuidade de um projeto sindical que prioriza a união dos gremios marítimos e portuários. Schmid defende os direitos dos trabalhadores e a soberania nacional sobre nossas vias navegáveis e portos, um tema sempre relevante para quem atua nessa área.
Com essa nova etapa, ele se posiciona como um dos principais candidatos para conduzir a Confederação Geral do Trabalho (CGT), que terá suas eleições em novembro. A data marcada para a escolha é o dia 5, no congresso da central sindical, e até lá, no dia 6 de outubro, Schmid também enfrentará um teste importante ao votar pelo novo secretário geral da Confederação Argentina de Trabalhadores do Transporte (CATT).
Em suas declarações, Schmid não deixou de mencionar os desafios que os sindicatos enfrentam hoje, especialmente com o que ele chama de “experimento libertário” do governo de Javier Milei. Ele acredita que é necessário ir “construindo a unidade” cada vez mais, trabalhando juntos para enfrentar os problemas que o país enfrenta.
Durante o congresso da FeMPINRA, Schmid também apoiou os canillitas, que criticaram a recente desregulação do setor e a censura à imprensa. Para ele, a liberdade de expressão é fundamental, e qualquer tentativa de silenciar jornalistas ou atacar a liberdade de informação prejudica não só a imprensa, mas os trabalhadores que lutam por um trabalho digno e seguro.
Nesse contexto, ele se destaca como um dos líderes que mais impulsionam a volta de um único secretário geral na CGT, com uma visão opositora ao atual governo. Essa postura tem ganhado apoio, apesar de haver uma corrente dentro da CGT que sustenta a continuidade do sistema atual. Schmid, ao lado de outros líderes como Abel Furlán, faz parte desse movimento que busca uma nova configuração dentro da confederação, sempre com um olhar voltado à defesa dos direitos trabalhistas e à luta coletiva.