José Luis Espert deja la comisión de Presupuesto en Diputados
José Luis Espert decidió dar um passo atrás na sua candidatura para renovar seu cargo como deputado por Buenos Aires. Essa decisão veio após uma série de críticas intensas envolvendo seu nome e sua ligação com Fred Machado, que enfrenta acusações de narcotráfico nos Estados Unidos. Espert anunciou sua saída pela plataforma X, destacando que “por la Argentina, doy un paso al costado”.
Ele deixou claro que este é um momento crucial para o país, uma chance de reescrever sua história. O economista pediu que seus colegas aproveitem cada segundo até as eleições para explicar aos argentinos a “oportunidade que temos por diante”, mencionando que não podemos “dilapidar nosso esforço” e que essa é a “única maneira possível de recuperar o futuro”.
Ao falar sobre a situação, o chefe de Gabinete, Guillermo Francos, também comentou que a saída de Espert afetou a campanha da Libertad Avanza. “Se centraba todo en este tema”, disse ele, referindo-se à necessidade de abordar essas circunstâncias além do caso específico envolvendo Espert.
Além disso, Francos lembrou que a administração de Javier Milei sempre acreditou na inocência de Espert e considerou que a situação era uma tentativa do kirchnerismo de prejudicar a campanha. No entanto, ele acrescentou que Espert havia “refletido” e compreendido que não poderia continuar, dado o impacto negativo que essa situação tinha sobre a proposta eleitoral libertária.
Mas a pergunta que ficou no ar é: quem vai ocupar o lugar de Espert na comissão do Orçamento? O oficialismo pretende que seja Alberto “Bertie” Benegas Lynch, que terá que passar pelo trâmite legislativo necessário antes de assumir a posição.
Vale ressaltar que, segundo a normativa vigente, o deputado que renuncia ou não pode se apresentar será substituído por alguém do mesmo sexo. Porém, algumas interpretações legais podem permitir que um substituto seja escolhido de forma diferente, embora essa não seja a intenção da administração libertária.
As mudanças estão aí e o clima na política argentina continua agitado, seguindo um cenário de eleições intensas e desafios variados para os partidos.