Italia sugiere un nuevo feriado en honor al papa Francisco

Italia está considerando a criação de um dia festivo em homenagem ao papa Francisco, que faleceu em abril, e a São Francisco de Assis. Essa proposta, apoiada pela coalizão da primeira-ministra Giorgia Meloni, defende que a data seja comemorada em 4 de outubro. Porém, o debate na Câmara dos Deputados foi adiado para a próxima semana.

O papa Francisco foi o primeiro a escolher o nome de São Francisco, um místico do século XIII, famoso por abrir mão das riquezas e dedicar sua vida aos mais necessitados. A figura do santo serviu de inspiração para o pontificado dele, e agora, com essa iniciativa, a Itália quer unir essas duas memórias em um único dia de celebração nacional.

Anteriormente, o país teve um feriado em honra a São Francisco, mas ele foi abolido em 1977 como parte de um plano de austeridade. Agora, os apoiadores do novo feriado buscam restabelecê-lo, aproveitando a ocasião do 800º aniversário da morte do santo, que ocorrerá no próximo ano.

Debate sobre o impacto econômico

A conversa sobre a adição de mais um feriado gera preocupações sobre o custo para o governo. Esse debate surge em um momento em que a França, lidando com uma crise de dívida, está considerando eliminar dois feriados.

Atualmente, a Itália conta com 12 dias festivos nacionais. Esse número é inferior ao de Chipre, com 15, e de Espanha e Croácia, ambos com 14. No entanto, é superior ao de França, Grécia e Suécia, que têm 11 cada.

Por que o papa Francisco escolheu esse nome

O papa Francisco compartilhou que, durante a votação do conclave, ele estava ao lado do cardeal brasileiro Claudio Hummes, que o confortava. Ele lembra que, assim que obteve os 77 votos necessários para se tornar papa, Hummes o abraçou, beijou e disse: “Não te esqueças dos pobres.”

Em uma coletiva de imprensa em 16 de março, o papa mencionou que levou as palavras de Hummes a sério e decidiu adotar o nome de São Francisco de Assis, “o homem da pobreza, o homem da paz, o homem que ama e protege a criação.” Ele ressaltou a importância da relação do mundo com a criação, que não é das melhores.

“Como eu gostaria de uma igreja que fosse pobre e para os pobres”, declarou durante o encontro com mais de 5.000 representantes da mídia de todo o mundo no conclave.

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