Cuánto pagar por el changuito en cada provincia en octubre

A poucos dias de conhecer o índice de inflação de outubro, um levantamento recente trouxe à tona como os preços de uma cesta mensal de produtos de supermercado – perfeita para uma família média, com dois adultos e duas crianças – estão variando. Isso nos ajuda a entender como estão os nossos gastos básicos em cada província.

A consultoria Analytica, responsável pelo estudo conhecido como “Changuito Federal”, fez uma comparação entre as províncias, levando em conta produtos das mesmas marcas e embalagens. O objetivo? Verificar o quanto os preços subiram no último mês.

Inflação: variações entre regiões

No informe, as maiores altas de preços foram registradas nas províncias patagônicas. Tierra del Fuego ficou em primeiro lugar, com um aumento mensal de 5,3%, seguida por Chubut (+4,3%), Río Negro (+3,8%), Neuquén (+3,7%) e Santa Cruz (+3,7%). Por outro lado, as subas mais moderadas apareceram em Jujuy (+1,7%), Formosa (+1,4%) e Misiones (+1,1%).

Os produtos mais afetados

Dentro dessa cesta, o óleo de girassol continua a ser um dos produtos com maiores aumentos. Em todas as províncias, ele subiu entre 4% e 6%, com picos em San Luis (+6,6%), Entre Ríos (+6,4%) e na Cidade de Buenos Aires (+6,3%).

Os lácteos também mostraram alta generalizada. O queijo cremoso aumentou entre 2% e 4% em quase todo o país, com um salto maior em Santa Cruz (+5,2%). Já o iogurte bebível seguiu a mesma tendência, com alguns lugares do norte registrando aumentos mais leves.

O que se passa com os ovos?

Por outro lado, os ovos mantiveram uma certa estabilidade, sem grandes variações na maioria das províncias. Apenas em Tucumán e Santiago del Estero houve um pequeno aumento, em torno de 1%.

Onde encher o carrinho fica mais caro

Santa Cruz se destaca como a província onde o custo mensal da cesta de produtos é mais elevado, atingindo $834.177. Na sequência, temos Chubut ($829.597), Tierra del Fuego ($822.066), Río Negro ($804.049) e Neuquén ($791.546). Essas regiões tendem a oferecer salários mais altos.

Por outro lado, a cesta mais barata é encontrada em Misiones ($748.815), Formosa ($749.929) e Chaco ($755.224), onde os preços menores acompanham salários mais baixos.

Comparando os aumentos em números absolutos desde 26 de setembro, as maiores altas em pesos foram observadas em Tierra del Fuego (+$45.544), La Pampa (+$42.392) e Chubut (+$39.373). Já os ajustes mais moderados ocorreram em Formosa (+$14.112), Neuquén (+$13.930) e San Luis (+$4.572).

A relação entre preços e salários

Os especialistas ressaltam que as diferenças regionais são resultado tanto das estruturas de custos quanto dos níveis de renda. A Patagônia, que tem os preços mais altos, também registra os salários mais elevados do país, especialmente em áreas como energia e mineração. Assim, o custo do carrinho representa, em média, 15,7% da renda mensal de dois salários.

A situação é mais complicada no NEA. Apesar de terem cestas mais baratas, os salários baixos fazem com que o custo do carrinho corresponda a 29,5% de dois salários médios. Isso reflete algo que já foi observado em diversas pesquisas sobre gastos familiares.

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