Brasileños destacan en patrocinadores y valor de mercado sin SAD
A horas do tão aguardado confronto entre River e Palmeiras, a conversa não vai ser sobre o futebol em si, mas sim sobre o que faz o clube brasileiro ser um verdadeiro titã, dentro e fora de campo. Isso explica por que eles são sempre considerados favoritos na Copa Libertadores.
Em São Paulo, à frente do Palmeiras, temos a empresária Leila Pereira, que é a quinta mulher mais rica do Brasil, segundo a Forbes. Além de ser a presidente do Palmeiras, ela também comanda a Crefisa, uma das maiores instituições financeiras de empréstimos pessoais do país, e a FAM (Faculdade das Américas).
Leila entrou de cabeça no “Verdão” há dez anos, investindo os recursos da Crefisa como principal patrocinadora, um acordo que a gente vê estampado na camisa do time até hoje. Com o tempo, ela ganhou cada vez mais influência na política do clube, e em 2021, foi eleita a presidente, depois de ter sido conselheira principal em 2017.
Sob sua liderança, o Palmeiras conquistou uma verdadeira coleção de títulos: foram 2 Copas Libertadores, 4 ligas do Brasil, uma Copa do Brasil, uma Recopa Sul-Americana, uma Supercopa do Brasil e 4 Torneios Paulistas.
A gestão de Leila Pereira no Palmeiras: investimento e arrecadação grandiosa
O relacionamento comercial com a Crefisa começou em 2015. Em 2016, foi feito um acordo para estender o patrocínio por aproximadamente 14,5 milhões de dólares por temporada. Leila deixou claro na época que estava animada com essa expansão, considerando-a um dos maiores contratos do futebol brasileiro.
Ela defende que a administração de um clube devia ser tratada com a seriedade de uma empresa. Segundo Leila, a criação das SAD (Sociedades Anônimas do Futebol) é resultado de más administrações anteriores, que deixam brechas para esse modelo.
Recentemente, ela encerrou o vínculo com sua empresa para dar início a uma “nova era”, com a Sportingbet como nova patrocinadora principal, garantindo 16 milhões de dólares anuais para o clube, com um contrato de três anos e possibilidade de renovação.
É importante notar que, mesmo com esse novo acordo, o Palmeiras busca diversificar suas fontes de renda. Por exemplo, na semana passada, anunciaram a Sil Fios e Cabos Elétricos como novo parceiro até 2026.
Em comparação, o River é um pouco mais tímido quanto a patrocínios, recebendo 6 milhões de dólares anuais da Betano, enquanto o Palmeiras fatura mais do que o dobro. Nos últimos balanços financeiros, o Palmeiras atingiu uma receita de 200 milhões de dólares, a maior da sua história. Deste total, 75 milhões vieram da venda de jogadores, mostrando que o clube está não só investindo, mas também lucrando no mercado.
O impacto e a grande diferença no mercado de transferências
O sucesso da marca Palmeiras no cenário global permitiu que o clube realizasse vendas impressionantes para times da Europa. Para dar uma ideia, enquanto o River recebeu 45 milhões de euros por Franco Mastantuono, o Palmeiras vendeu jogadores como Endrick por 70 milhões de euros ao Real Madrid, e outros como Estevao, Vitor Reis e Luis Guilherme, que somaram valores significativos nas transferências.
Não parou por aí. O Palmeiras também fez investimentos pesados para fortalecer o time. Pagou cerca de 30 milhões de euros por Vitor Roque, 20 milhões por Andreas Pereira e 18 milhões por Ramón Sosa nesta temporada.
O valor de mercado entre Palmeiras e River
A disparidade no poder econômico entre os dois clubes é clara quando olhamos o valor de mercado. Pelo site Transfermarkt, o Palmeiras vale 212,15 milhões de euros, enquanto o River registra apenas 86,90 milhões de euros.
A única área em que o River sai na frente é no número de associados: 350 mil registradas, enquanto o Palmeiras tem cerca de 175 mil.
Este contraste não só reflete a força econômica do Palmeiras, mas também a mudança de cenário no futebol sul-americano, onde o planejamento e a gestão vão além do campo.